Escola
Municipal de Educação Básica São Rafael
Professor:
Adriano Sebastião dos Santos
Gestor:
Eritan Carlos Mathias Silva
Coordenadora:
Flávia Silva Rocha
Série:
3º ano “A”/Matutino
Duração:
07 aulas de 3 horas cada
Período:
de 01 de outubro a 27 de novembro de 2013
Nº
de alunos: 25
A
História Sem Fim
No Mundo Encantado dos
Livros
Bonsucesso/Outubro/2013
Justificativa
O projeto “A História Sem Fim
‘No
Mundo Encantado dos Livros’” tem por objetivo auxiliar o trabalho do
professor em sala de aula de maneira lúdica e prazerosa, no sentido de
despertar para novas técnicas em relação
ao processo de desenvolvimento cognitivo do educando, levando – o a uma prática
produtiva para a vida cotidiana, provocando produção de conhecimento e
conceitos consolidados como conhecimento novo.
A leitura tem lugar cada vez menos no nosso cotidiano, segundo Maruny
Curto (2000), muitas crianças não se interessam pela leitura, pois não recebem
estímulos, se esse não ocorrer por parte dos pais fora da escola, é
dever do professor suprir essa deficiência dentro da escola, tentando despertar
nos alunos esse gosto pela leitura. Ler não é apenas decodificar os signos. Ler
é atravessar o texto, interagindo com o autor na busca e na produção de
sentidos; é ser competente para compreender e decifrar a realidade; é saber
interpretar símbolos, imagens, gestos, etc..., promovendo petições,
interferências e a comunicação das várias formas do texto entre si
(intertextualidade).
Neste sentido buscando subsídios na teoria de alguns autores na
abordagem sócio interacionista, onde, a aprendizagem acontece por meios de
internalização a partir do processo anterior, de troca, que possui uma dimensão
coletiva. Pois os seres humanos convivem em sociedade, na dimensão moral da
ação que implica em um posicionamento em relação aos valores que servem,
portanto, para verificar a coerência entre prática e princípios, questionar,
reformular e fundamentar onde o individuo seja integrante das transformações
sociais e culturais.
Utilizando-se de recursos acessíveis o professor estará contribuindo
para a melhoria das condições de ensino na escola, sobretudo, nos aspectos
relacionados aos métodos tradicionais e com isso o mesmo estará mais próximo de
alcançar o principal objetivo, que é de mediar o conhecimento real e potencial,
através dos clássicos da literatura infantil e infanto-juvenil criando
situações que suscitem a discussão acerca de valores, morais, sentimentos e
atitudes.
Objetivo
Geral
Fomentar o gosto pela leitura desde o início das etapas de deste
projeto, onde o professor seja mediador entre a criança e o livro, fazendo com
que a leitura tenha sentido, e esteja contextualizada, interpretando-o e
atribuindo-lhe algum significado. Portanto, torna-se importante a criação de
situações para que o exercício da leitura e escrita produzam reações, interação
e conhecimento, não servindo apenas como uma atividade meramente de cópia ou de
decodificação dos sinais gráficos, alienando os alunos do contexto em que estão
inseridos.
Objetivos
Específicos
ü Promover um maior índice de leitura pelos alunos;
ü Conhecer o autor e contexto histórico de suas obras;
ü Proporcionar aos alunos o hábito e o prazer da leitura;
ü Levar o aluno a desenvolver atividade oral;
ü Desenvolver as habilidades de artes dos alunos;
ü Favorecer as relações sociais por meio de apresentações culturais;
ü Reconhecer a leitura como algo imprescindível em sua relação com o outro
e com o mundo;
ü Identificar as diferentes formas de viajar através da leitura.
ü Entender que a leitura e a escrita desafiam nossa imaginação e possibilita
nosso crescimento intelectual;
ü Utilizar diferentes linguagens como meio para produzir, expressar e permitir
a construção de pontos de vista de uma visão de mundo, e atribuição de sentido;
ü Favorecer o desenvolvimento de um pensamento abstrato, complexo e
de natureza diferenciada daquele permitido pela linguagem oral;
ü Propiciar uma relação criativa critica e libertadora com a
escrita, mostrando-se como desafio para qualquer processo
de democratização e mudança social coletiva.
ü Incentivar a formação de leitores;
ü Despertar o gosto pela leitura, formando estudantes mais críticos,
coerentes e com maior facilidade de interpretação;
ü Ampliar o vocabulário, as experiências de leitura com o grupo e
individualmente;
ü Incentivar o aluno a compreender e utilizar melhor as regras
ortográficas da Língua Portuguesa;
ü Oportunizar aos alunos o acervo de inúmeras obras literárias de
variados autores, buscando sempre, ampliar seus conhecimentos e suas
capacidades criativas.
Metodologias
Com o anseio de promover aos
25 alunos da turma do 3º Ano “A” da Escola Municipal de Educação Básica São
Rafael, momentos de lazer, descontração e desenvolvimento do saber através de
leituras diversas e atraentes que serão responsáveis pela formação leitora do
educando, faremos:
ü Pesquisa sobre os autores Irmãos Grimm;
ü Assistir a filmes relacionados aos clássicos infantis;
ü Leitura de algumas obras dos autores escolhido;
ü Produção de textos;
ü Debates entre grupos;
ü Gincanas entre grupos;
ü Jogos e brincadeiras;
ü Recontos das histórias dos autores escolhidos;
ü Dramatização de uma das histórias lida;
ü Ensaios para as apresentações do projeto;
ü Confecção e exposição de cartazes;
ü Roda de leitura;
ü Montagem de portfólio: Diário;
ü Organizações das atividades para a exposição do projeto;
ü Apresentações e encerramento do projeto “A História Sem Fim – O
Mundo Encantado dos Livros”.
Utilizando os recursos materiais:
Sala de multimídia, mídias de vídeo e áudio (filmes e histórias
infantis) pertinentes ao tema, arquivos da
internet pertinentes ao tema, computador e impressora, livros de leituras
diversos, revistas, cartolinas, tesouras, literatura infantil e infanto-juvenil,
papeis diversos, cola branca, cola
quente, cordão, TNT, fita larga, cadernos, lápis, borracha , lápis de cor, giz
cera, literatura brasileira, toner para impressora, papel A4, pincéis atômico, TV, notebook, caixa acústica, grampeador,
grampos, jogos educativos, xérox, quebra-cabeça...
Avaliação
Ao longo dos anos percebe-se a evolução do conceito de avaliação da aprendizagem,
uma concepção tecnicista em que avaliar significava medir, atribuir nota, classificar,
para uma concepção de avaliação crítica vista em um contexto
sociopolítico-cultural.
A prática da avaliação se explicita por uma relação
autoritária, conservadora, que coloca os alunos como objetos, apassivados.
Esse exercício autoritário provém do poder que tem a avaliação e que
permite ao professor manter a disciplina, o silêncio, a atenção dos alunos
etc.
Acredito em uma avaliação que parta de uma concepção de
apreensão de conhecimento nem estática, nem cumulativa, mas dinâmica,
contraditória e criativa. O aluno é visto como sujeito do processo, ativo,
que não só memoriza e reproduz conhecimentos, mas também os constrói.
De acordo com os PCNs (1998), a avaliação é parte importantíssima
no processo educacional, que vai muito além da realidade tradicional,
focalizando o próprio controle externo do aluno por meio de notas e também
os conceitos que não poderíamos deixar de abordá-los.
“A avaliação, assim
entendida, reforça sua natureza de ser inerente à ação, à ação intencional
característica exclusiva do ser humano que deverá conduzi-lo
progressivamente a constituir-se num sujeito autônomo, liberto para o
conhecimento, um pensador livre, crítico, criativo e responsável perante o
contexto sócio, econômico, político e cultural em que está inserido”.
(2000: 179)
Portanto e de acordo
com os PCNs (p.79):
“a função da
avaliação é alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica e não apenas
constatar um certo nível de conhecimento do aluno... torna- se deste modo
uma atividade iluminada e alimentadora do processo do ensino,
aprendizagem, uma vez que dá retorno ao professor sobre como melhorar a
qualidade do ensino, possibilitando correções no percurso, e retorno ao
aluno sobre seu próprio desenvolvimento”.
Após essa breve afirmação inserida nos PCNs, a avaliação ocorrerá
através da efetuação do processo gradativo e contínuo, em que estarei analisando
possíveis falhas e oportunizando as correções necessárias, dessa forma, o
aluno é participante ativo do processo de avaliação, em todos os seus
momentos, também se auto-avaliando. Participação na avaliação é sinônimo
de avaliação permanente. Aprender a avaliar-se e a criticar-se
para melhorar é a contribuição central da participação para a avaliação.
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