terça-feira, 1 de outubro de 2013

PROJETO - A História Sem Fim No Mundo Encantado dos Livros - 3º ANO "A' - Profº Adriano

Escola Municipal de Educação Básica São Rafael

Professor: Adriano Sebastião dos Santos
Gestor: Eritan Carlos Mathias Silva
Coordenadora: Flávia Silva Rocha
Série: 3º ano “A”/Matutino
Duração: 07 aulas de 3 horas cada
Período: de 01 de outubro a 27 de novembro de 2013
Nº de alunos: 25



A História Sem Fim
No Mundo Encantado dos Livros




  

Bonsucesso/Outubro/2013


Justificativa
O projeto “A História Sem FimNo Mundo Encantado dos Livros’” tem por objetivo auxiliar o trabalho do professor em sala de aula de maneira lúdica e prazerosa, no sentido de despertar  para novas técnicas em relação ao processo de desenvolvimento cognitivo do educando, levando – o a uma prática produtiva para a vida cotidiana, provocando produção de conhecimento e conceitos consolidados como conhecimento novo.
A leitura tem lugar cada vez menos no nosso cotidiano, segundo Maruny Curto (2000), muitas crianças não se interessam pela leitura, pois não recebem estímulos, se esse não ocorrer  por parte dos pais fora da escola, é dever do professor suprir essa deficiência dentro da escola, tentando despertar nos alunos esse gosto pela leitura. Ler não é apenas decodificar os signos. Ler é atravessar o texto, interagindo com o autor na busca e na produção de sentidos; é ser competente para compreender e decifrar a realidade; é saber interpretar símbolos, imagens, gestos, etc..., promovendo petições, interferências e a comunicação das várias formas do texto entre si (intertextualidade).
Neste sentido buscando subsídios na teoria de alguns autores na abordagem sócio interacionista, onde, a aprendizagem acontece por meios de internalização a partir do processo anterior, de troca, que possui uma dimensão coletiva. Pois os seres humanos convivem em sociedade, na dimensão moral da ação que implica em um posicionamento em relação aos valores que servem, portanto, para verificar a coerência entre prática e princípios, questionar, reformular e fundamentar onde o individuo seja integrante das transformações sociais e culturais.
Utilizando-se de recursos acessíveis o professor estará contribuindo para a melhoria das condições de ensino na escola, sobretudo, nos aspectos relacionados aos métodos tradicionais e com isso o mesmo estará mais próximo de alcançar o principal objetivo, que é de mediar o conhecimento real e potencial, através dos clássicos da literatura infantil e infanto-juvenil criando situações que suscitem a discussão acerca de valores, morais, sentimentos e atitudes. 


  
Objetivo Geral
Fomentar o gosto pela leitura desde o início das etapas de deste projeto, onde o professor seja mediador entre a criança e o livro, fazendo com que a leitura tenha sentido, e esteja contextualizada, interpretando-o e atribuindo-lhe algum significado. Portanto, torna-se importante a criação de situações para que o exercício da leitura e escrita produzam reações, interação e conhecimento, não servindo apenas como uma atividade meramente de cópia ou de decodificação dos sinais gráficos, alienando os alunos do contexto em que estão inseridos. 


   

Objetivos Específicos
ü  Promover um maior índice de leitura pelos alunos;
ü  Conhecer o autor e contexto histórico de suas obras;
ü  Proporcionar aos alunos o hábito e o prazer da leitura;
ü  Levar o aluno a desenvolver atividade oral;
ü  Desenvolver as habilidades de artes dos alunos;
ü  Favorecer as relações sociais por meio de apresentações culturais;
ü  Reconhecer a leitura como algo imprescindível em sua relação com o outro e com o mundo;
ü  Identificar as diferentes formas de viajar através da leitura.
ü  Entender que a leitura e a escrita desafiam nossa imaginação e possibilita nosso crescimento intelectual;
ü  Utilizar diferentes linguagens como meio para produzir, expressar e permitir a construção de pontos de vista de uma visão de mundo, e atribuição de sentido;
ü  Favorecer o desenvolvimento de um pensamento abstrato, complexo e de natureza diferenciada daquele permitido pela linguagem oral;
ü  Propiciar uma relação criativa critica e libertadora com a escrita, mostrando-se como desafio para qualquer processo de democratização e mudança social coletiva.
ü  Incentivar a formação de leitores;
ü  Despertar o gosto pela leitura, formando estudantes mais críticos, coerentes e com maior facilidade de interpretação;
ü  Ampliar o vocabulário, as experiências de leitura com o grupo e individualmente;
ü  Incentivar o aluno a compreender e utilizar melhor as regras ortográficas da Língua Portuguesa;
ü  Oportunizar aos alunos o acervo de inúmeras obras literárias de variados autores, buscando sempre, ampliar seus conhecimentos e suas capacidades criativas.

  

Metodologias

Com o anseio de promover aos 25 alunos da turma do 3º Ano “A” da Escola Municipal de Educação Básica São Rafael, momentos de lazer, descontração e desenvolvimento do saber através de leituras diversas e atraentes que serão responsáveis pela formação leitora do educando, faremos:

ü  Pesquisa sobre os autores Irmãos Grimm;
ü  Assistir a filmes relacionados aos clássicos infantis;
ü  Leitura de algumas obras dos autores escolhido;
ü  Produção de textos;
ü  Debates entre grupos;
ü  Gincanas entre grupos;
ü  Jogos e brincadeiras;
ü  Recontos das histórias dos autores escolhidos;
ü  Dramatização de uma das histórias lida;
ü  Ensaios para as apresentações do projeto;
ü  Confecção e exposição de cartazes;
ü  Roda de leitura;
ü  Montagem de portfólio: Diário;
ü  Organizações das atividades para a exposição do projeto;
ü  Apresentações e encerramento do projeto “A História Sem Fim – O Mundo Encantado dos Livros”.

Utilizando os recursos materiais:
Sala de multimídia, mídias de vídeo e áudio (filmes e histórias infantis)  pertinentes ao tema, arquivos da internet pertinentes ao tema, computador e impressora, livros de leituras diversos, revistas, cartolinas, tesouras, literatura infantil e infanto-juvenil, papeis diversos,  cola branca, cola quente, cordão, TNT, fita larga, cadernos, lápis, borracha , lápis de cor, giz cera, literatura brasileira, toner para impressora, papel A4, pincéis atômico, TV,  notebook, caixa acústica, grampeador, grampos, jogos educativos, xérox, quebra-cabeça...


Avaliação
Ao longo dos anos percebe-se a evolução do conceito de avaliação da aprendizagem, uma concepção tecnicista em que avaliar significava medir, atribuir nota, classificar, para uma concepção de avaliação crítica vista em um contexto sociopolítico-cultural.
A prática da avaliação se explicita por uma relação autoritária, conservadora, que coloca os alunos como objetos, apassivados. Esse exercício autoritário provém do poder que tem a avaliação e que permite ao professor manter a disciplina, o silêncio, a atenção dos alunos etc.
Acredito em uma avaliação que parta de uma concepção de apreensão de conhecimento nem estática, nem cumulativa, mas dinâmica, contraditória e criativa. O aluno é visto como sujeito do processo, ativo, que não só memoriza e reproduz conhecimentos, mas também os constrói.
De acordo com os PCNs (1998), a avaliação é parte importantíssima no processo educacional, que vai muito além da realidade tradicional, focalizando o próprio controle externo do aluno por meio de notas e também os conceitos que não poderíamos deixar de abordá-los.
“A avaliação, assim entendida, reforça sua natureza de ser inerente à ação, à ação intencional característica exclusiva do ser humano que deverá conduzi-lo progressivamente a constituir-se num sujeito autônomo, liberto para o conhecimento, um pensador livre, crítico, criativo e responsável perante o contexto sócio, econômico, político e cultural em que está inserido”. (2000: 179)
Portanto e de acordo com os PCNs (p.79):
“a função da avaliação é alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica e não apenas constatar um certo nível de conhecimento do aluno... torna- se deste modo uma atividade iluminada e alimentadora do processo do ensino, aprendizagem, uma vez que dá retorno ao professor sobre como melhorar a qualidade do ensino, possibilitando correções no percurso, e retorno ao aluno sobre seu próprio desenvolvimento”.

        Após essa breve afirmação inserida nos PCNs, a avaliação ocorrerá através da efetuação do processo gradativo e contínuo, em que estarei analisando possíveis falhas e oportunizando as correções necessárias, dessa forma, o aluno é participante ativo do processo de avaliação, em todos os seus momentos, também se auto-avaliando. Participação na avaliação é sinônimo de avaliação permanente. Aprender a avaliar-se e a criticar-se para melhorar é a contribuição central da participação para a avaliação.

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