No dia 16 de setembro comemora-se a Emancipação Política de Alagoas. A
data foi considerada pelo Ministério da Cultura como Patrimônio
Histórico Nacional , em virtude do seu passado e de ter sido
berço do Marechal Deodoro da Fonseca, proclamador da República
Brasileira.
A História de Alagoas começa antes do descobrimento do Brasil, quando o
atual território do estado era povoado pelos índios caetés. Localizado entre os
dois maiores centros açucareiros do Nordeste - Pernambuco e Bahia -, o estado
desenvolveu e consolidou sua economia, baseada nos engenhos de açúcar e na
criação de gado, em que predominava o trabalho escravo de negros e mestiços.
Entre os séculos XVI e XVII, piratas estrangeiros atacam sua costa, atraídos
pelo pau-Brasil.
Segundo conta a história, no início do século XVI a região foi invadida
pelos franceses. Porém, em 1535, Duarte Coelho Pereira, donatário da capitania
de Pernambuco, retomou o controle da área para os portugueses. Duarte ainda
incentivou o plantio da cana e a construção de engenhos. No século XVII os
holandeses ocuparam a área de onde só saíram em 1645. Data também do século
XVII a formação do Quilombo dos Palmares, constituído por escravos fugitivos e
destruído em 1690.
Para manter o domínio do território, os colonizadores entram em choque
com os nativos e dizimam tribos indígenas hostis, como os caetés. Falar de
resistência em Alagoas é falar da resistência de Zumbi. A partir do fim do
século XVI, Alagoas e Pernambuco sediam o mais importante centro de resistência
dos negros, o Quilombo dos Palmares, destruído em 1694 por Domingos Jorge
Velho, após quase um século de existência.
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